segunda-feira, 21 de agosto de 2023

DEUS OUVE

 Texto: Salmos 142.1 

         ''Com a minha voz clamei ao Senhor; com a minha voz ao Senhor supliquei'' 

    Você pode conversar com Deus porque Deus ouve. A sua voz tem importância no céu. Ele leva você a muito sério. Quando você entra em sua presença, Ele se volta a fim de ouvir sua voz. Não tema ser ignorado. Ainda que você gagueje  ou tropece, mesmo se o que você tem a dizer não impressiona ninguém, impressionará a Deus, e Ele ouvirá.  Ele ouve o doloroso apelo do idoso na casa de repouso. Ele ouve a rude confissão do condenado no corredor da morte. Quando o alcoólico implora misericórdia, quando o cônjuge busca orientação, quando o homem de negócios desvia-se da rota para entrar na Igreja, Deus ouve. 

   Atentamente. Cuidadosamente. 


Max Lucado Graça para o momento- Pensamentos inspirados para cada dia do ano. Pg 18. Editora: CPA

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

GRANDES PROMESSAS DE DEUS: ESTUDO 02

                                A ALIANÇA DE DEUS NO ÉDEN 

     Texto: Gênesis 2.15 

          '' Tomou, pois, o Senhor Deus e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar''.

     Nos primeiros capítulos de Gênesis, certos mandamentos e pronunciamentos de Deus apresentam a característica básica de uma aliança. Eles esboçam a natureza das ordens de Deus à sua criação e explicam realidades fundamentais referentes a comportamentos e responsabilidades humanas. Os mandamentos de Deus relacionados com os objetivos e limites morais no Éden são os primeiros dos pronunciamentos divinos que podem ser chamados de alianças gerais ou universais. 

     ADMINISTRADORES DA CRIAÇÃO

    A primeira parte da aliança do Éden é muitas vezes chamada de'' mandato cultural'', em que Deus, primeiramente,  afirma as diversas tarefas da humanidade como administradora da terra que Deus criara e lhe confiara. 

    Segundo, Deus deseja que a humanidade sujeite a criação ( Gn 1.28). Isso não é uma metáfora militar sugerindo um relacionamento hostil entre as pessoas e a natureza. O pecado ainda não havia injetado elementos de desordem e resistência no reino natural ( Gn 3.17-19). Ao contrário,  a ideia de sujeitar a criação é explicada através de termos como '' cultivar'' e '' ''guardar'' ( Gn 2.15). A natureza indomada tinha de ser ordenada pela inteligência e vontade humanas de forma que fosse uma extensão do jardim do Éden. Não é um convite para explorar a natureza, mas, sim, um desafio de trazer ordem e harmonia ao mundo físico. 

    A terceira característica do mandato cultural da aliança do Éden envolve domínio humano sobre os animais ( Gn 1.28).  Como representantes de Deus, as pessoas deveriam exercer um domínio que correspondesse a esse caráter divino. Domínio sobre os animais inclui a domesticação e o trabalho animal, mas também proíbe a crueldade e o abuso egoísta. Exige respeito pelas criaturas selvagens. Ser representante de Deus sobre os animais exige preocupação com os pássaros, répteis, anfíbios, peixes, mamíferos, e insetos enquanto  criaturas com lugares legítimos no mundo de Deus. 

        APRECIANDO A CRIAÇÃO

     Além do mandato cultural, que ainda apresenta implicações para as pessoas de hoje, a aliança do Éden continha dois tópicos específicos para Adão e Eva no jardim do Éden. Eles tinham de cuidar do jardim e apreciar os seus frutos ( Gn 1.29; 2.15). O Éden foi o princípio da ordem no mundo da natureza, a partir dele, a humanidade deveria estender o seu domínio à medida que se espalhasse pela terra. Sem rebeldia ou obstáculos movidos pelo pecado, o papel de Adão e Eva como administradores do jardim deve ter sido agradável, bem sucedido e gratificante. Eles tinham de tirar seu alimento do cultivo do jardim através do seu trabalho de administradores da criação de Deus.

     Ao final dessa aliança, que afirmava a soberania, a  responsabilidade e a satisfação do homem, surge uma proibição. Adão e Eva não poderiam comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, sob a pena de morrerem ( Gn 2.16-17). Deus planejou a presença dessa árvore para provar a obediência de Adão e Eva. Satanás logo a utilizou para tentá-los, primeiramente, para a dúvida, e, então, para a desobediência a Deus. A aliança do Éden foi desfeita por causa da desobediência do homem, o que resultou na sua morte espiritual e física. Este fracasso provocou a necessidade de se estabelecer uma nova aliança com Adão ( Gn 3.14-21). 

Próximo estudo'' A Aliança de Deus com Adão'' 

   

terça-feira, 15 de agosto de 2023

GRANDES PROMESSAS DE DEUS

  INTRODUÇÃO:

 Essa série de artigos explora as promessas das alianças encontradas na Bíblia. São especialmente importantes alianças que Deus fez com o povo de Israel. Observação: O presente estudo foi extraído da Bíblia de Estudo das Profecias. 

  

   Estudo 01 A IDÉIA DE '' ALIANÇA'' NA BÍBLIA

  Texto: Gênesis 31. 44

    ''  Vem, pois; e façamos aliança, eu e tu, que sirva de testemunho entre mim e ti''

  Vários estudos referentes ao Antigo Testamento têm sido afetados por pesquisas recentes sobre o conceito de ''aliança''.  

   Muitos estudiosos, sejam conservadores ou liberais, sustentam que ''aliança'' é o princípio organizacional ao redor do qual a teologia do Antigo Testamento deve ser construída e compreendida. Está claro que os homens que habitavam o Oriente Próximo dois mil anos atrás tinham nas alianças a principal forma de se relacionar com pessoas que não eram seus parentes. 

     Refeições e casamentos

      Os antigos habitantes da Mesopotâmia, Ásia Menor e Palestina dependiam das alianças para regulamentar as relações pessoais, negociações, relações internacionais e também para apaziguar os deuses. Havia todo tipo de aliança, ou pacto: entre parceiros iguais, entre sócios majoritários e minoritários e até mesmo entre soberanos absolutos e servos miseráveis. Era comum que os pactos fossem celebrados com a construção de pilares de pedra, como fizeram Jacó e Labão ( Gênesis 31.44-47). Uma refeição cerimonial entre as partes envolvidas representava a natureza harmoniosa do novo relacionamento ( vs. 54-55). Um casamento entre duas famílias poderia selar um acordo, como no caso das dinastias reais de Israel e do Egito ( 1 Reis 9.16,24). Em todos os casos, os deuses das partes envolvidas eram chamados a testemunhar e a garantir o acordo, o contrato, o voto ou o tratado.

      Os estudiosos são gratos aos antigos pelo fato de os habitantes do Oriente Próximo terem registrado todo tipo de aliança. Durante todo o século XX,  os arqueólogos cavaram, tiraram poeira e decifraram tábuas de barro e monumentos de pedra que registravam um enorme número de pactos regulamentando a vida comercial, política e religiosa de várias nações. Talvez os pactos mais importantes para o estudo do Antigo Testamento sejam os dos monarcas hititas, descobertos em 1906 nas ruínas de Boghaz-koi, na Turquia. 

   A forma da aliança

  Meredith Kline e outros estudiosos têm demonstrado de modo bastante conclusivo que a estrutura dos tratados hititas feitos entre nobres e vassalos é muito similar à forma utilizada nas alianças feitas entre Deus e Israel, especialmente as encontradas em Êxodo 20---30, em Deuteronômio e em Josué 24. Ao iniciar um relacionamento os descendentes de Abraão, o Deus vivo e único se valeu de um estilo de aliança universalmente conhecido naquela época: 1) um preâmbulo, identificando o soberano absoluto; 2) uma breve história do relacionamento do Deus soberano com seu povo; 3) os benefícios e as obrigações do povo; 4) um juramento de fidelidade e as consequentes bênçãos pela obediência ou maldições pela desobediência; 5) uma lista de testemunhos e orientações para se manter a aliança. Às vezes, seguiam ainda instruções para uma renovação periódica da aliança. 

    A Bíblia é dividida em Antigo Testamento e Novo Testamento, sendo que ''testamento'' é sinônimo de aliança. Tudo na Palavra de Deus tem relação com uma forma antiga  e uma forma nova do meio pelo qual Deus provê uma relação pessoal e mutualmente comprometida com aqueles que lhe são fiéis. Várias outras alianças na Bíblia antecipam a ''antiga aliança'' ou preparam alguns de seus aspectos. O povo da aliança com Deus tem condições de dizer '' o meu amado é meu, e eu sou dele''  ( Ct 2.16 

Próximo:    ''A aliança de Deus no  Éden 


quinta-feira, 10 de agosto de 2023

PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO

     

Escrita por dois acadêmicos e educadores amplamente respeitados, esta obra surpreende o leitor, pois não se limita a uma simples introdução ao Antigo Testamento. Ao apresentar o Antigo Testamento na sequencia do cânon - embora a leitura possa ser feita em outra ordem --, os autores analisam, o propósito e a mensagem de cada livro, mostrando como sua estrutura literária tem sido aplicada para transmitir com sucesso o propósito e a mensagem do autor bíblico. 

    Os leitores terão à disposição grande variedade de assuntos em discussão a respeito do Antigo Testamento: Hermenêutica ( geral e especial), história ( de Israel e do Antigo Oriente Médio), arqueologia, cânon, geografia, teologia, ( bíblica e sistemática) e metodologias básicas da alta crítica. Com o objetivo de ampliar a compreensão dos tópicos, o conteúdo foi enriquecido com mapas, cronologias e gráficos. 

 A leitura do Panorama do Antigo Testamento proporcionará discernimento equilibrado sobre questões literárias, históricas, e teológicas que perpassam cada livro do Antigo Testamento. Um convite irresistível para se ter uma compreensão ampla e lúcida da palavra em sua profundidade e abrangência! 

  Editora: Vida Nova ; Pg: 684

SOB TUA PALAVRA, LANÇAREI AS REDES

            Texto: Lucas 5.1-11       INTRODUÇÃO:     Quantas vezes você já tentou dar o seu melhor, mas terminou com as mãos vazias? Pedro ...